A comunicação dos bancos com clientes
Tenho conta em um grande banco. Não é uma conta básica, mas também não é uma premium. Recebo algumas comunicações esporádicas, geralmente dando dicas sobre os golpes que andam ocorrendo aos montes por aí, informações de produtos e os benefícios do meu tipo de conta.
Trabalhei durante algum tempo para um banco estrangeiro e nossa comunicação com os clientes eram bem mais assertiva. Diariamente, eu produzia uma newsletter enviada por email, informando, por exemplo, desempenho das bolsas, indicadores econômicos e os principais fatos do dia quer poderiam impactar os mercados. Os feedbacks que a área de comunicação recebia eram muito positivos.
Outro canal que funcionava bastante bem era o Linkedin. No primeiro ano da pandemia, eu ajudava o CIO a escrever posts sobre o que ocorria no mercado – juros, câmbio, impactos de medidas econômicas, entre outras informações.
Todos os meses, o CIO também preparava um relatório com as análises do que havia ocorrido, melhores opções de investimento para o período seguinte. O report era enviado aos clientes e também postado no Linkedin, como, aliás, também fazem outras instituições financeiras.
Com todos esses canais de comunicação, os clientes estavam sempre próximos do banco, bem atendidos, bem informados. É por isso que estranho bastante o fato de meu banco não fazer isso.
Como profissional da área de comunicação, entendo a necessidade e recomendo a bancos, corretoras e outras instituições do mercado financeiro manter um relacionamento bem estreito com seus clientes por meio de instrumentos como newsletters, posts em redes sociais como o Linkedin, relatórios analíticos mensais.
Vale a pena! Por falta desse tipo de comunicação – além, claro, de outros problemas – deixei de ser cliente de um banco bastante tradicional. E não me arrependo da decisão!