Tudo está certo como está!

Já faz uns bons anos, li – e infelizmente não me lembro onde – a seguinte frase: Tudo está certo como está, porque a vida nunca erra. É o que eu sempre me digo quando as coisas não estão caminhando como eu quero. É o que eu digo aos meus amigos quando eles estão insatisfeitos com o rumo de suas vidas, do que lhes acontece.

Em dias como os que estamos vivendo – desde o início do ano, para ser mais precisa –, fica bem difícil acreditar nessa possibilidade, que tudo está certo como está. Mas, tem de estar, porque, do contrário, não faz sentido tudo o que está acontecendo. E é totalmente desnecessário mencionar o que quer que venha ocorrendo nos âmbitos da economia, da saúde, da política, do comportamento….

Espiritualista que sou, acredito que tudo, mas tudo mesmo, tem uma razão de ser. Nada acontece por acaso. Também não é por acaso que alguns vídeos, áudios e textos tenham, literalmente, caído na minha mão. Um deles é do Mentor Neto e tem como título Pandemia social. Ele diz em um determinado trecho do post (replicado no Facebook e no Linkedin – ambos apareceram hoje na minha timeline): Ocorre que o coronavírus é um vírus de verdade, que usa como hospedeiro um vírus virtual, nosso velho conhecido. Um vírus milenar para o qual também não há vacina, nem cura. O vírus do medo.

Dá para duvidar dessa afirmativa? Não, né?

Ainda esta semana, vi um vídeo da Escola da Liberdade, da Marcela Leal. O título é bem sugestivo: O que está acontecendo com o mundo? Ela diz que “não temos como controlar absolutamente nada e o que vai definir a sua situação é seu estado mental.

Marcela diz mais. Isso é uma fase. O que está sendo trazido para nós já era esperado. Estamos entrando no famigerado olho do furacão e está tudo bem. A mudança só é negativa aos olhos de quem a enxerga de forma negativa. O mundo está mudando e rapidamente agora. Vale dar uma olhada no vídeo.

No que eu acredito de verdade? Que a mudança é inevitável. Basta perceber o que está acontecendo, o que o vírus provocou nas nossas vidas. Os países estão se ‘fechando’, no bom sentido, como forma de se proteger e proteger seus cidadãos. Já vejo por aí questionamentos sobre a globalização, sobre as redes sociais, sobre as polaridades.

Independentemente do vírus, vários amigos têm buscado formas mais simples de viver, gastando menos, se afastando um pouco de FB e outras redes. E, a partir do surgimento do coronavírus, pensando duas vezes antes de compartilhar informações, buscando ter certeza de que não estão enviando inverdades para outras pessoas. Vêm se recolhendo um pouco mais dentro de si mesmas porque, apesar das estatísticas favoráveis, para algumas pessoas o risco de adoecer gravemente e até de morrer é bem real.

Neste momento, em que tudo parece estar desmoronando, é preciso afastar o medo, não entrar na sintonia negativa e, claro, tomar todos os cuidados preventivos, que vem sendo exaustivamente divulgados, contra o coronavírus.

É necessário manter a serenidade, o que venho conseguindo com a música. Tenho a sorte, já faz algum tempo, de poder trabalhar em casa. Então, em certa medida, estou afastada do dia a dia corporativo e de todas as suas implicações. Quando me percebo muito afetada pelas notícias negativas – da bolsa, do vírus, do dólar, do que quer que seja – prefiro ouvir música, que me dá uma paz imensa e uma alegria enorme.

Nesse momento difícil da vida do planeta – do planeta todo e não de um ou outro país, de uma ou outra pessoa -, penso que cada um deveria encontrar um refúgio do medo que paralisa, do medo que deixa a gente doente. Uma caminhada no parque, música, meditação, leitura, conversa com um amigo muito especial. É assim, é só assim, que vamos conseguir passar por tudo o que nos está acontecendo. E que não sabemos quando vai terminar.

Para quem gosta de música clássica, um exemplo do que venho ouvindo. Era a música que meu vô Lopes mais gostava: