Gírias inesquecíveis (e outras nem tanto assim)
Faz uns dias, apareceram na minha timeline do Facebook posts relembrando gírias antigas. Muita gente, aliás, pediu que passassem a ser usadas novamente. Concordo em parte com isso, porque, na minha opinião, tem muita gíria boba. Quer um exemplo? Broto, patota, pombas!, sambarilove, ora bolas!, birinaits, vai catar coquinho, água que passarinho não bebe e por aí vai. Quem não entendeu nada e quer saber o que significam essas palavras/expressões pode clicar aqui.
Agora, tem gíria que é realmente maravilhosa e nunca, mas nunca mesmo, deveria ter saído de moda. Acho até – melhor, tenho quase certeza – que ainda uso muitas delas, o que comprova que sou mesmo do século passado. Mas, como não gostar de usar supimpa, no lugar de ótimo, legal, incrível? Ou dizer que uma ideia que não tem nada a ver é de jerico?
Para mim é totalmente desnecessário explicar o que é borocoxô. Fica fácil entender que uma pessoa assim está triste, pra baixo. E se não alguém não entendeu nada, não fica muito mais divertido dizer que não entendeu bulhufas?
Outra que eu gosto muito é não vale um tostão furado. Arrumar confusão é bem mais sem graça que bafafá. Tomar um chá de cadeira é a imagem mais precisa de alguém que ficou horas esperando alguma coisa (antigamente, se dizia isso de garotas ou mulheres que, em festas, jamais eram ‘tiradas’ para dançar. E, a propósito, quando a moça se recusava a dançar ela dava uma tábua). Quem aguenta papo furado? Geralmente isso vem de chatos de galocha. Tem também gente que viaja na maionese ou que é muito pentelha. Quem está sem dinheiro está mesmo é na pindaíba.
Politicamente incorreta era a forma de definir uma mulher considerada feia como baranga. Usou a expressão e seu deu mal? Na verdade, pagou um mico ou queimou o filme, certo?