A verdade verdadeira, por Mauro Letizia

Falar a verdade. Uma atitude cada vez mais apreciada, e rara, diante da popularização e democratização do poder da voz de todos nós agora, graças à internet.

A verdade e a mentira sempre coexistiram na história da humanidade, e foram motivações de vários episódios importantes, bons ou ruins, na sociedade, na religião, na cultura e no desenvolvimento de cada povo. E hoje não é diferente, são apenas transmitidas de forma mais rápida.

Falar a verdade é uma virtude. Mas como saber qual é a verdade? Uma mentira repetida várias vezes pode ter o poder de convencimento de uma verdade absoluta. Com a penetração e a frequência que uma mensagem pode ter na internet, isso se torna uma tarefa simples, e também perigosa. Mas o poder da verdade é infinitamente maior e, definitivamente, imperativo.

Todos possuem uma reputação, boa ou má, dependendo das atitudes e discursos. E com as marcas isso não é diferente. Cada marca possui um posicionamento, uma missão e valores que orientam seu negócio, suas ações e o modo de se comunicar e de se relacionar com o público, por meio de mensagens coerentes com a marca.

Não adianta ser raso ou superficial na comunicação, nem inventar uma história fake para tornar a fundação da empresa ou a criação de um produto um fato curioso ou fantástico só para se destacar dos concorrentes. Isso não cola, ainda mais com todo o acesso que temos às informações. Como diz o ditado, “a mentira tem pernas curtas” e no mercado isso pode ser um grande prejuízo, tanto em dinheiro como em reputação.

A verdade verdadeira em um discurso vale ouro. Cuide bem do conteúdo que sua empresa apresenta ao público, utilizando mensagens convincentes, respeitosas e verdadeiras.

E para se destacar, seja criativo.

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